Neste dia 21 de março, comemora-se o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, com focono combate ao preconceito racial, latente até os dias de hoje. A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1976, institui este dia em decorrência do “Massacre de Shaperville”, episódio marcado pela manifestação de vinte mil pessoas,contrário a nociva “lei do passe”, ocorrido em 21 de março de 1960, na cidade Joanesburgo, da África do Sul.
Era uma lei implantada pelo sistema de apartatheid, limitando o direito de ir e vir dos negros africanos pela cidade, através de uma caderneta. Neste dia, diversas pessoas ficaram feridas e 69 foram mortas, durante a manifestação, pelas tropas militares do governo.
Essa luta começa a ter intensidade, em 1988, com a inclusão do artigo 5º, XLII na Constituição Federal Brasileira, o qual tipifica como crime a prática do racismo, de maneira inafiançável e imprescritível, cuja pena é de reclusão. Entretanto, essa batalha está longe de ter um fim, haja vista, a ocorrência de diversas condutasdensas de preconceito e discriminação racial, tanto no Brasil, como em outros países.
Despertar o merecido respeito aos negros, mulheres, imigrantes e índios é uma missão árdua e diária de uma nação que prima por uma democracia. Na Declaração Universal das Nações Unidas seu Artigo I, reza: “Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública”.
Para uma evolução civilizatória de um país, é necessário rechaçar qualquer tipo de discriminação racial através de atitudes antirracistas, lembrando que a omissão, também abre brechas para falta de empatia.
A Fundação Sintaf se coaduna com eliminação da discriminação racial já!